Ou que cheguei…
Tudo depende da perspectiva.
Tinha acabado o meu curso no ano anterior e como o tinha feito perto de casa, não descartei a hipótese de ir trabalhar uns anos para outra cidade ou lugar.
Já conhecia os Açores, a Ilha Terceira. A minha mãe é de cá e já tinha passado férias inesquecíveis. E a oportunidade surgiu… assim quase de repente. Decidi arriscar e aceitei.
Aviso desde já que férias é uma coisa e viver no local é outra (não se iludam!).
Hoje está um dia de temporal: vento e chuva. Chovia quando cheguei. E eu sentia-me tão triste… Fui recebida e acolhida pelos meus tios/padrinhos – que adoro e a quem devo muito (os meus segundos pais e avós para os meus filhos).
O primeiro ano foi bastante difícil. Depois fiz amizades boas e o tempo começou a passar melhor.
Seria apenas por 3 a 4 anos. Ganhava o vínculo e pedia transferência para a administração central.
A vida trocou-me as voltas. Conheci um ‘terceirense convicto’, por quem me apaixonei. E casei no ano em que era suposto regressar.
Fiquei sempre com a minha Lisboa na alma. A minha cidade. O meu marido, para me arreliar, diz que já sou mais terceirense que lisboeta – nã… ‘no way’! De qualquer modo, se pudesse regressar, já não seria para Lisboa – habituei-me a uma determinada qualidade de vida.
As saudades da família são imensas e constantes. Fazem parte da vida. As saudades dos amigos também (dos mais antigos, que sempre estiveram comigo e das amizades mais recentes, algumas delas travadas já neste mundo imenso que é a net).
E os meus filhos nem sempre entendem (ainda) porque é que a mãe volta triste para casa, quando eles estão ansiosos pelo regresso e sentem saudades.
Tudo começou há 14 anos… quando, sem querer, fiz o percurso inverso da minha mãe – o regresso às origens.
Tinha acabado o meu curso no ano anterior e como o tinha feito perto de casa, não descartei a hipótese de ir trabalhar uns anos para outra cidade ou lugar.
Já conhecia os Açores, a Ilha Terceira. A minha mãe é de cá e já tinha passado férias inesquecíveis. E a oportunidade surgiu… assim quase de repente. Decidi arriscar e aceitei.
Aviso desde já que férias é uma coisa e viver no local é outra (não se iludam!).
Hoje está um dia de temporal: vento e chuva. Chovia quando cheguei. E eu sentia-me tão triste… Fui recebida e acolhida pelos meus tios/padrinhos – que adoro e a quem devo muito (os meus segundos pais e avós para os meus filhos).
O primeiro ano foi bastante difícil. Depois fiz amizades boas e o tempo começou a passar melhor.
Seria apenas por 3 a 4 anos. Ganhava o vínculo e pedia transferência para a administração central.
A vida trocou-me as voltas. Conheci um ‘terceirense convicto’, por quem me apaixonei. E casei no ano em que era suposto regressar.
Fiquei sempre com a minha Lisboa na alma. A minha cidade. O meu marido, para me arreliar, diz que já sou mais terceirense que lisboeta – nã… ‘no way’! De qualquer modo, se pudesse regressar, já não seria para Lisboa – habituei-me a uma determinada qualidade de vida.
As saudades da família são imensas e constantes. Fazem parte da vida. As saudades dos amigos também (dos mais antigos, que sempre estiveram comigo e das amizades mais recentes, algumas delas travadas já neste mundo imenso que é a net).
E os meus filhos nem sempre entendem (ainda) porque é que a mãe volta triste para casa, quando eles estão ansiosos pelo regresso e sentem saudades.
Tudo começou há 14 anos… quando, sem querer, fiz o percurso inverso da minha mãe – o regresso às origens.
24 comentários:
O mundo realmente dá muitas voltas, mas o importante é seres feliz, onde quer que seja.
bjs Sandra
Engraçado,fazes-me lembrar a minha amiga D.q foi para aí o ano passadoc a diferença q ela foi c o marido e 2 filhotas.Apesar das saudades já não sabe se quer voltar a morar no Continente...tb ela habituada agora a determinada qualidade de vida.
Mas o q interessa é realmente a tua/vossa Felicidade...onde quer que estejam! :)
Pela parte q me toca aguardo uma das visitas para dar a bjoka pessoalmente :)))
Bjokas grandes ":o)
olá
pessoalmente era incapaz de morar noutro local que não este, local a onde nasçi e cresçi, mas por outro lado ademiro quem o faz, parte á aventura.
apesar das saudades o que interessa é seres feliz.
jinhos
Acredite que sintas saudades da tua terra, pois quando fui ao Canadá vezitar a minha irmã estive lá quase 3 meses e senti muito a falta de ver o mar e monte brasil todos os dias.
Beijinhos,
ana e tesourinho + anjinho
Deve ser complicado por um lado e uma alegria por outro...um misto de sentimentos, mas o que interessa e o que se nota é que és feliz!
Beijocas
As voltas que a vida nos prega...
1 bjx, licas
O que faz o amor!!!!
O que importa é que estejas feliz.
Um beijinho
Rita
Linda retrospectiva!
Felicidade e amor, como se pretende!
beijocas
Até me arrepiei, o meu André veio dos Açores para ficar comigo e terminar cá o curso. Deixou uma familia que adora e padrões familiares de muita união que são dificeis de já ter no continente, na grande cidade.
Do mal o menos, a minha familia materna é muito numerosa e unida, isso veio dar-lhe mais aconchego e "cheiro a casa".
Raramente temos tempo e horários que nos permitam ir aos Açores e visitar a família dele a não ser em período de férias, ele sente muitas saudades, sobretudo da irmã mais nova com apenas 9 anos.
Não sei como reagiria se tivesse de deixar a minha familia e ir para outro local, por tempo indeterminado, admiro-te por isso tal como o admiro a ele que fez o precursso inverso do teu.
beijo grande!!!
Eu acredito que já seja muito "terceirense".
Adorei o post!
Parabéns pelos 14 anos. Eu gostava de mudar e ir para um local mais calmo que Lisboa, onde houvesse menos stress, melhor qualidade de vida... Mas além de não ser fácil arranjar emprego acho que não conseguia afastar a Bia da minha família nem da família do pai. Se fosse há dois anos nem pensava duas vezes. Beijinhos
Olá Carla!
Parece que a tua felicidade estava aí não é?
A vida dá realmente muitas voltas e por vezes surpreende-nos de um dia para o outro :-)
Sabes que quando estive nos Açores (Terceira) achei mesmo que gostava de morar aí pela qualidade de vida que nos conseguem transmitir :-), tirando a parte de ser ilha e dos terramotos que me deixam com os nervos à flor da pele!
Nem sempre a vida nos permite seguir o caminho pelo qual mais ansiamos...
Adorei ler o post!
Beijos e força!
A vida tem destas coisas, o destino troca-nos as voltas;)
Post lindo!
Beijocas
eu gostava que estivesses aqui mais perto
É BONITO O DESTINO!
BEIJOKAS
CATARINA E JOÃO
Tu há 14, eu há 11... e um pouco mais longe!
Mas estamos felizes e isso é o que interessa.
As saudades, essas são uma constante.
Bjs
O amor tem destas coisas.
Beijinhos
Uma beijoka de quem estás prestes a fazer (mais ou menos) o mesmo que tu...
O ser humano é o animal que se adapta melhor!
Por experiência própria sei, que quando se cria um núcleo forte e feliz, tudo está bem.
beijinhos
Deixar assim o local onde se vive é sinónimo de muita coragem. Eu dificilmente o faria, já vivi noutros sítios mas a minha terrinha é sempre a minha terrinha. Importa é que estás feliz, encontras-te o amor por esses lados e tens os teus piscos...
bjinhos
A vida por vezes dá voltas que nem nós mesmos esperamos! Ainda bem que és feliz ai! :)
Beijosss
Ó amiga!!
Eu compreendo o que sentes.....Ficar longe da familia é difícil....
Se é!!!
És uma mulher de grande coragem...percebeste que tb tu estás aí por amor?
Um beijo
Saudades!
Ana
foi há 11 anos que daqui parti, para também regressar às minhas origens, Lisboa. Há 1 ano e 4 meses voltei. Também por amor, Também por causa de um terceirense convicto.
Custa a insularidade quendo a alma é alfacinha, não é?...
felicidades para ti, e para mim, tá bém?!
Sofia
xepadigital@blogspot.com
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