No sábado

tive um jantar.

Desde que soube a Inês volta e meia atacava: mas tens mesmo que ir sozinha? porcaria de jantar! Tens mesmo que ir? Vais demorar muito tempo?? Posso telefonar? - Podes, posso é não ouvir.
Saí com a recomendação: vens o mais cedo possível! Quero ver daqui a uns anitos...
Tive dois telefonemas, que não ouvi (explicados mais tarde: um foi para falar comigo e o segundo para ver se eu atendia).

Quando o pai tem um jantar (o que acontece no mínimo em triplo relativamente à mãe), ninguém chateia, ninguém pergunta quanto tempo demora, nem dizem mal da saída, nem telefonam.
Resultado: tenho que sair mais vezes! Decididamente!

PS - Compensação da marcação cerrada: assim que meti a chave à porta, o Pedro (que aparentemente não ligou nenhuma à saída da mãe) veio logo ter comigo de braços estendidos para um abraço apertado; ela de sorriso aberto, começou logo a contar e explicar tudo.