Ele fez hoje

uma preparação para a prova de aferição de Matemática.
À hora de almoço vinha triste porque tinha tido algumas dificuldades e principalmente não tinha conseguido acabar um problema; contou que quando disse à professora, ela lhe disse que íam resolver isso e que quando ela deu conta de alguns erros pediu-lhe para os corrigir ali mesmo.
Primeiro disse que pensou que eu ía ficar muito zangada (ai a ideia que eu passo, senhores!) - claro que não, é uma preparação e serve para isso mesmo - ainda que contando para nota (sinceramente não é coisa que me preocupe, porque sei do que ele é capaz e ainda falta muito para a 'verdadeira' prova).
Depois, disse que estava com uma sensação esquisita: não conseguia deixar de sentir que estava a enganar e que se tivesse nota máxima não seria justo. Para se sentir melhor, decidiu pedir à professora para não lhe contar como certo as correcções que tinha feito depois de entregar a prova. Apoiei a decisão dele, claro.
E fiquei muito orgulhosa do meu pisco. Claro.
Quando o fui buscar no final das aulas disse-me a nota (88%) e que,apesar de ter dito à professora para lhe fazer o desconto da nota, ela não o terá feito.