27 novembro 2007

Partiste.

Assim. Sem mais nem menos.
Depois de tanta luta é injusto.
Sem aviso. Mas espero que com suavidade para ti.
Amo-te muito. Vou amar-te sempre.
Sinto falta do último beijo, mas guardo o último sorriso que me deste - numa de muitas despedidas, há 15 dias atrás. Graças a Deus viemos.
Graças a Deus, pude ter-te como mãe, como amiga, como modelo e confidente.
Vou ter que reaprender a viver. Deixar que a tua presença me invada e me acalme esta dor e saudade que não passam, que às vezes parecem quase insuportáveis.
Vou continuar a precisar da tua ajuda. Vamos todos.
E só espero que estejas em paz.


"O Amor não desaparece nunca
"Não me fui embora.
Passei apenas para o quarto ao lado.
Eu sou eu, tu és tu; o que éramos uma para a outra sê-lo-emos sempre.
Chama-me pelo nome com que sempre me chamaste. Fala-me como sempre o fizeste.
Não uses um tom de voz diferente. Não ponhas um ar solene ou triste.
Continua a rir do que nos fazia rir. Reza, sorri, pensa em mim.
Que o meu nome seja pronunciado em casa como sempre foi, sem qualquer tipo de ênfase, sem traço de sombra.
A vida significa tudo o que sempre significou. É o que sempre foi.
O fio não foi cortado. Porque deveria estar fora do teu pensamento apenas porque estou fora da tua vista?
Espero por ti. Não estou longe, apenas do outro lado do caminho.
Vês, tudo está bem."
(Texto enviado por uma amiga da minha irmã A.)


Um beijo enorme, do tamanho do mundo! Como sempre, fofa. Adoro-te mamã.