Faz 2 meses

que partiste... E eu continuo sem norte, sem o meu ponto de equilíbrio.

Ainda me parece mentira, irreal. E ao mesmo tempo, à medida que vamos contando os meses e os dias, é uma saudade imensa, que dói bem fundo, que aumenta e com a qual é difícil de lidar.

Acho que nunca me vou conformar. Embora não tenha (não tenhamos) outro remédio senão reaprender a viver com esse sentimento, com o vazio que ficou de ti.

Graças a Deus temos as lembranças, tudo o que nos deixaste. E eu vejo-te em mim, nas manas, no pai, nos meus filhos - há parte de ti em cada um de nós.

Mas um pedaço de mim partiu contigo. Para sempre. E nada, nunca mais, vai ser igual.