que o Pedro ficou a saber que, afinal, o Pai Natal apenas existe no mundo da fantasia.
Apanhou-me num deslize: como tinha o telemóvel a carregar, atendi uma chamada da minha irmã em alta voz e... mesmo mudando o esquema da voz, ele percebeu algo (logo ele, que costuma andar com a cabeça nas nuvens, teve que desligar a ficha naquela altura).
- "Mãe, afinal o Pai Natal existe, ou não?" - foi a pergunta que me fez pouco depois. Podia ter prolongado a fantasia mais um pouco, mas face à ocasião proporcionada optei, muito a custo admito, por lhe dizer a verdade. Ficou com os olhos marejados de lágrimas, o meu pisco. Mas aos poucos foi assimilando e fazendo perguntas: agora já percebo porque íamos para o quarto; como conseguiam por as prendas tão depressa? etc. etc.
Apesar de já saber, continua a querer acreditar que a figura do Pai Natal ainda é verdadeira, algures na Lapónia, ele existe mesmo.
A mim, e ao pai, custou vê-lo a tentar digerir a 'realidade'. Até porque representa o corte com uma das mais bonitas fantasias da infância.
Ele agora está a ajudar a manter a fantasia para a irmã. Embora tenha dito que o Natal nunca mais será igual, estamos a fazer por manter a magia - isso podemos fazer sempre. :)
1 comentário:
Eu também tive que dizer à minha, e custou tanto! Mas ela digeriu tudo muito bem, e continua a falar como se não soubesse nada... A magia continuou, e o Pai Natal passou cá por casa!
Bjs e Bom Natal!
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